O preconceito é o filho da ignorância.
Feia, eu não sou. Mas quem tem preconceito não enxerga a beleza do negro.
O tipo de preconceito mais frequente em nosso país é o racial. O
racismo no Brasil fica mais evidente quando o brasileiro identifica o
negro com seu papel social.
O negro é alegre porque gosta de samba e Carnaval, forte porque se dá bem nos esportes e competente para trabalhos braçais.O adjetivo é positivo, mas o papel social ligado ao negro mostra um preconceito arraigado na nossa cultura.
O problema do racismo brasileiro é antigo. Tem início por volta do final do primeiro século de colonização, quando os portugueses constataram a impossibilidade de escravizar os índios. O negro, então, foi trazido à força para o país, para servir de escravo
nas plantações de cana de açúcar. Independentemente da miscigenação, o
negro e os mestiços sempre foram discriminados socialmente no Brasil.
A própria legislação brasileira, durante quase 500 anos, estimulou a
discriminação e o preconceito. Nem após a abolição da escravatura e a
proclamação da República, o negro deixou de ser discriminado. Só em
1988, com a promulgação da Constituição
que está em vigor (art. 5º - inciso XLII), a prática do racismo passou
a ser considerada um crime inafiançável e imprescritível.
Nós mesmos somos culpados do preconceito...Vivemos em prateleiras como objetos, coisas.
Não sabemos nos impor como seres humanos, vivemos levantando bandeiras, fazendo campanhas e assim nos dividimos.
O
respeito independe de cor, raça, religião, tamanho, idade e esquecemos
totalmente que o que nos diferencia um dos outro é apenas nossa digital
que ai sim é única!
O
respeito é a forma mais concreta de afeição e de carinho pelo
próximo.Nossos limites terminam onde começam o do outro e conhecer essa
imposição é essencial na vida. Seja a matéria (corpo, estatura, cor de
pele ou de olhos) ou as crenças que a pessoa traz, respeitar a opinião
alheia é um ato muito saudável para o convívio social. Em um tempo onde
tudo é muito rápido e as notícias se espalham como rastro de pólvora,
saber o que falar, como falar e quando falar faz parte da etiqueta
diária. O preconceito começa com a falta de respeito, podemos não
gostar ou não com a crença, as opiniões ou com a pessoa, mas devemos
saber responder seus argumentos e suas provocações de forma educada
porque responder da mesma forma depõe contra nossa pessoa.
Alunas: Bruna Costa e Kerla Narly